VI Simpósio – Guia para Simposistas Expositores

1. Introdução

Os trabalhos de pesquisa poderão ser inscritos em uma das seguintes modalidades: comunicado ou release[1], relato ou artigo. Este documento é um guia para os Simposistas Expositores e está estruturado da seguinte forma: A Seção 2 apresenta as normas gerais que devem ser seguidas para todos os trabalhos de pesquisa desenvolvidos para o Simpósio FAK. A Seção 3 lista as regras gerais de formatação dos trabalhos de todas as modalidades. A Seção 4 descreve a estrutura de conteúdo necessária a cada trabalho para todas as modalidades de trabalho. Por fim, as seções 5, 6 e 7 detalham observações e recomendações específicas para cada modalidade de trabalho de pesquisa.

2. Normas gerais

Os trabalhos de pesquisa devem obedecer às seguintes normas:

  1. Cada trabalho deverá ter um orientador, entre aqueles colocados à disposição pela Equipe Pedagógica. Este será responsável por acompanhar o trabalho desde os primeiros passos e realizar a avaliação do conteúdo e, no caso de trabalho de estudos, por orientar a pesquisa e classificá-lo dentro dos eixos temáticos;
  2. Os trabalhos que vierem a integrar a programação do evento serão publicados nos anais. Assim, ao submeter o trabalho, é pressuposto que o autor ou autores concordam com essa publicação;
  3. O conteúdo dos trabalhos deverá seguir a estrutura apresentada na Seção 4 e ser condizente com as diretrizes apresentadas na mensagem “Legendas do literato espírita”[2].

3. Regras gerais de formatação

As regras gerais de formatação dos trabalhos de pesquisa são baseadas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)[3], que devem ser seguidas por todos os trabalhos desenvolvidos para o Simpósio FAK, independente de sua modalidade:

  1. Formato. Os trabalhos devem ser submetidos no formato DOCX do Microsoft Word;
  2. Margens. Margens esquerda e direita de 1,91cm, superior e inferior de 2,54cm;
  3. Título e subtítulo. Deve estar em negrito e com fonte Times New Roman com tamanho 16, palavras com letras iniciais em maiúsculas (exceção aos artigos e preposições) e com alinhamento centralizado. O subtítulo deve estar sem o negrito com tamanho 14;
  4. Nome(s) do autor(es). Deve estar imediatamente abaixo do título ou subtítulo (se houver) e escrito de forma direta: prenome e sobrenome. Deve estar em negrito com fonte Times New Roman com tamanho 12, com alinhamento centralizado, com maiúsculas nas iniciais, e seguidos pelo endereço eletrônico de e-mail (sem utilizar negrito e entre os sinais “<” e “>”). No caso de mais de um autor, deve-se colocar cada autor e endereço em uma linha diferente. A instituição a que cada autor se vincula deve vir em linha abaixo sem negrito em fonte Times New Roman com tamanho 10. Deve-se agrupar diversos autores de uma mesma instituição;
  5. Resumo. Deve ser descrito somente para os trabalhos na modalidade de artigo. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões. Deve ser seguido pelas palavras chaves representativas do conteúdo do artigo. Devem ser elaborados conforme a norma ABNT NBR 6028:2003;
  6. Datas de submissão e aprovação. Deve ser descrito somente para os trabalhos na modalidade de artigo. Devem ser indicadas as datas (dia, mês e ano) de submissão e aprovação do artigo para publicação;
  7. Títulos de seções e subseções. Devem ser utilizados em artigos e relatos, utilizando a fonte em negrito em fonte Times New Roman com tamanho 12, alinhados à esquerda, com letras todas em maiúsculas para o título da seção, letras em versalete para o título da subseção de segundo nível e com a inicial maiúsculas para os títulos de terceiro nível. Além disso, esses títulos devem estar numerados progressivamente com algarismos arábicos. A numeração progressiva e a disposição gráfica das seções seguem o estabelecido na NBR 6024:2012;
  8. Sigla. A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada após o nome completo e entre parênteses;
  9. Corpo do texto. Deve-se utilizar a fonte Times New Roman em tamanho 12. Cada parágrafo do texto deve iniciar a sua primeira linha com um recuo de 1,25cm da margem esquerda, tendo um espaçamento simples entre linhas e de 6pt após cada parágrafo;
  10. Tabela. A tabela, diferente de um quadro, tem a maior parte do seu conteúdo preenchido com números e deve seguir as normas de apresentação tabular prescritas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE[4]). O conteúdo das tabelas deve estar na fonte Times New Roman com tamanho 10.
  11. Legenda de tabela. Deve estar acima da tabela em fonte Times New Roman com tamanho 10. Deve iniciar em negrito com a palavra designativa Tabela seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e de travessão, seguido com o respectivo título sem o uso do negrito. Diferente da norma NBR 6022:2018, a legenda deve estar centralizada;
  12. Ilustração. São tipos de ilustração: desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros. Devem estar centralizadas em relação às margens esquerda e direta;
  13. Legenda de ilustrações. Deve estar acima da ilustração em fonte Times New Roman com tamanho 10. Deve iniciar em negrito com a palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros) seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, e de travessão, seguido com o respectivo título sem o uso do negrito. Diferente da norma NBR 6022:2018, a legenda deve estar centralizada;
  14. Fonte de tabelas e ilustrações. Deve estar imediatamente após uma tabela ou ilustração em fonte Times New Roman com tamanho 10. Deve iniciar em negrito com a palavra designativa Fonte seguida de dois pontos (:), – e acompanhada pela descrição da fonte consultada, utilizando o mesmo sistema de chamada autor-data conforme a NBR 10520:2002, mesmo que seja produção do próprio autor. Diferente da norma NBR 6022:2018, a fonte de tabelas e ilustrações deve estar centralizada;
  15. Citação. Citações diretas, de até três linhas, devem integrar o texto e devem estar contidas em aspas duplas. As aspas simples devem ser utilizadas para indicar citação dentro da citação. As citações longas, com mais de três linhas, devem vir separadas do texto por uma linha em branco e devem ser destacadas com recuo de 3 cm da margem esquerda, sem aspas e com fonte Times New Roman no tamanho 10. A apresentação das citações observará ainda as normas a seguir:
    • Supressões. As supressões dentro do texto citado devem ser indicadas com reticências entre colchetes […];
    • Interpolações, acréscimos ou comentários. As interpolações, acréscimos ou comentários devem vir entre colchetes [ ].
    • Ênfase ou destaque. Deve vir em itálico, com a indicação [grifo nosso], se destacado por quem faz a citação, ou [grifo do autor] se o destaque for parte do texto original, colocada após a chamada da citação;
    • Sistema de chamada. Sistema numérico indicado entre colchetes, sendo o restante das orientações conforme a NBR 10520:2002;
  16. Referências. Devem aparecer como última seção de um artigo ou relato. O elemento título de uma referência deve ser destacado utilizando itálico. Os outros detalhes devem seguir as normas pertinentes da ABNT NBR 6023:2018, considerando também os seguintes casos:
    • Referências a textos de autor desencarnado contidas em obras de autores encarnados. Deve-se colocar o autor principal como sendo o Espírito utilizando a expressão “Espírito” entre parênteses após o nome (Ex. LUIZ, André (Espírito)). Além disso, também referenciar após o In: a obra ou livro do autor encarnado;
    • Referências a obras de desencarnados. Deve-se observar as sugestões pertinentes de Geraldo Campetti descrita no artigo “Não Esqueça as Fontes”[1]. Um detalhe importante é que as palavras latinas idem (abreviação id), ibidem (abreviação ibid) não devem ser utilizadas para o Simpósio FAK, pois o sistema de chamada escolhido é o de autor-data, conforme NBR 10520:2002.
    • Nota de rodapé. Deve estar na mesma página de onde ocorre a sua referência e estar na fonte Times New Roman no tamanho 10. As notas de rodapé podem ser utilizadas para referências somente para os trabalhos na modalidade de comunicado ou release. Além disso, as notas de rodapé, de acordo com Geraldo Campetti[2], podem ser utilizadas para: (i) apresentar esclarecimentos e comentários do autor e do editor[3], (ii) remeter o leitor a outros documentos ou a outra parte do próprio texto[4], e (iii) traduzir texto de língua estrangeira ou indicar que a tradução foi feita pelo próprio autor da obra[5];
  17. Apêndices e anexos. Devem seguir as normas pertinentes da ABNT NBR 6022:2018;

A Equipe Pedagógica, para cada modalidade de trabalho escrito, disponibiliza um documento modelo já formatado conforme as regras gerais listadas acima de maneira a facilitar a adequação e padronização dos artigos. Os endereços para acesso aos modelos estão nas seções abaixo próprias de cada modalidade.

4. Estrutura geral

Os trabalhos escritos para o Simpósio FAK devem possuir uma estruturação mínima em seu conteúdo, diferindo quanto a forma de sua apresentação de acordo com a modalidade escolhida, mas contendo os seguintes elementos:

  1. Introdução. Descreve o contexto do tópico tratado, as motivações que levaram ao desenvolvimento do trabalho, os objetivos do trabalho e outros elementos que os autores entenderem como necessários para situar o tópico do trabalho dentro do eixo temático do Simpósio. Possui seção própria para relatos e artigos, enquanto para comunicados será o parágrafo inicial;
  2. Desenvolvimento. Descreve a exposição ordenada e pormenorizada do tópico tratado pelo trabalho de pesquisa. Deve ser organizado em forma de seções e subseções para trabalhos na modalidade de relato e artigo. Os trabalhos na modalidade de comunicado serão organizados somente utilizando parágrafos e notas de rodapé;
  3. Aprendizados. Descreve a resposta dos autores para a seguinte questão: O que esse trabalho de pesquisa me fez compreender sobre as Leis de Deus[10]? Será em seção própria para relatos e artigos, enquanto deve ser o penúltimo parágrafo para comunicados;
  4. Considerações Finais. Descreve as considerações finais dos autores do trabalho de pesquisa. Além dessas considerações finais, espera-se que os autores ainda possam descrever a aplicabilidade dos aprendizados em outros contextos da vida e descrever sugestões para pesquisas futuras, identificadas durante o desenvolvimento do trabalho. Será o último parágrafo para comunicados, enquanto será a última seção dos relatos e artigos;
  5. Referências. Para comunicados, as referências (se houverem) serão descritas em notas de rodapé. Para artigos e relatos as referências devem estar na última seção do documento, contendo a relação completa das fontes bibliográficas citadas no trabalho.

5. Comunicado ou release

Um release ou comunicado é um texto informativo contendo informações sobre um evento, um lançamento ou resultados de pesquisas. O tamanho do comunicado deve ser o suficiente para deixar um registro à futuros leitores dos Anais do Simpósio FAK. O mínimo é de uma página e o máximo de duas. O tamanho só deve ser estendido em caso de muitas informações necessárias, pois um texto prolixo e com repetição de informações torna-se desinteressante a qualquer leitor.

O comunicado deve possuir um título (obrigatório), subtítulo (opcional), autor(es) (obrigatório), instituição (obrigatório), corpo do comunicado (obrigatório), apêndices (opcional) e anexos (opcional). O título deve conter a ideia principal que identifica o trabalho e estar escrito de forma objetiva. Já o subtítulo, se houver, pode descrever outras informações que complementem a identificação do trabalho. Em seguida, deve ser descrita a lista de autores, que deve associar cada autor a instituição ao qual participa.

O corpo do comunicado traz o seu conteúdo. Esse conteúdo deve ser escrito como uma notícia de jornal, com frases curtas e objetivas para facilitar a interpretação. Os parágrafos do conteúdo devem conter as informações principais, de acordo com a estrutura geral apresentada na Seção 4.

Um modelo de comunicado pode ser obtido a partir deste link: modelo de comunicado.

6. Relato

O relato é um texto que descreve precisamente uma dada experiência que possa contribuir para a comunidade espírita da região amazônica. O relato é feito de modo contextualizado, com objetividade. Em outras palavras, não deve ser somente uma narração emotiva e subjetiva, nem uma mera divagação pessoal e aleatória. O tamanho do relato deve ter, no mínimo três, e, no máximo, seis páginas.

O relato, assim como no comunicado, deve possuir um título (obrigatório), subtítulo (opcional), autor(es) (obrigatório), instituição (obrigatório), corpo do relato (obrigatório), apêndices (opcional) e anexos (opcional). O título deve conter a ideia principal que identifica o trabalho e estar escrito de forma objetiva. Já o subtítulo, se houver, pode descrever outras informações que complementem a identificação do trabalho. Em seguida, deve ser descrita a lista de autores, que deve associar cada autor a instituição ao qual pertence.

O conteúdo do relato é descrito no corpo do relato. Esse conteúdo deve trazer considerações, a partir da vivência sobre a qual se relata e reflete, que sejam significativas para a comunidade espírita da região amazônica. Isto é, é importante que seu relato não fique apenas no nível de descrever uma situação. Ele deve ir além e estabelecer ponderações e reflexões, à luz da Doutrina Espírita. É esperado que o conteúdo do relato possa contribuir para outros simposistas, ampliando o efeito da experiência dos autores como potencial exemplo para futuros estudos e vivências para a comunidade.

O corpo do relato deve contemplar a estrutura geral apresentada na Seção 4, organizando o texto através de seções obrigatórias: introdução, aprendizados e considerações finais. O desenvolvimento do relato deve ter seção própria, intitulada da maneira que o articulista achar melhor. O articulista pode dividir essa seção em quantas subseções acreditar necessário para melhor facilitar a leitura do relato. Por fim, se houverem citações no corpo do relato, as referências utilizadas deverão ser listadas em uma seção própria, chamada referências, localizada no final do relato.

Um modelo de relato pode ser obtido a partir deste link: modelo de relato.

7. Artigo

Um artigo para o Simpósio FAK pode ser de três tipos principais: artigo de divulgação, artigo de revisão ou artigo de opinião. O artigo de divulgação é aquele que traz dados novos para um determinado tema, apresentando (divulgação) esses dados na forma de um estudo completo. Esse estudo pode ser teórico ou empírico, ou seja, baseado em dados coletados pelo articulista. Já o artigo de revisão trabalha com estudos já publicados, analisando e discutindo um subconjunto específico dessas contribuições anteriores. O artigo de opinião traz à tona a discussão de um tema específico, na qual o autor apresenta sua interpretação à luz da Doutrina Espírita, apresentando a sua visão a partir da aceitação e/ou refutação de argumentos e reflexões. Por fim, o tamanho do artigo deve ter, no mínimo sete, e, no máximo, doze páginas.

Independente do tipo de artigo, ele deve possuir um título (obrigatório), subtítulo (opcional), autor(es) (obrigatório), instituição (obrigatório), resumo (obrigatório), palavras-chave (obrigatório), corpo do artigo (obrigatório), apêndices (opcional) e anexos (opcional). O título deve conter a ideia principal que identifica o trabalho e estar escrito de forma objetiva. Já o subtítulo, se houver, pode descrever outras informações que complementem a identificação do trabalho. Em seguida, deve ser descrita a lista de autores, que deve associar cada autor a instituição ao qual pertence. O resumo para artigos é obrigatório e, segundo a ABNT NBR 6028:2003, é uma “apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento”. O resumo deve ser escrito em parágrafo único e não ultrapassar as 250 palavras. As palavras-chave servem para indexação do texto, visando facilitar que os pesquisadores possam no futuro encontrar o artigo por essas palavras. O número de palavras-chave não deve ser maior do que 5.

O corpo do artigo deve contemplar a estrutura geral apresentada na Seção 4, organizando o texto através de seções. O artigo deve possuir as seguintes seções: introdução, aprendizados e considerações finais. Além delas, o desenvolvimento do artigo deve ter um ou mais seções próprias, intituladas da maneira que o articulista achar melhor. O articulista pode dividir cada seção do desenvolvimento em quantas subseções acreditar ser necessário para melhor facilitar a leitura do artigo. Por fim, se houverem citações no corpo do relato, as referências utilizadas deverão ser listadas em uma seção própria, chamada referências, localizada no final do artigo. A isso se segue, se necessário, apêndices e anexos.

Um modelo de artigo pode ser obtido a partir deste link: modelo de artigo.

[1] É um informativo distribuído com resumos, biografias, dados específicos que facilitem a compreensão do trabalho.

[2] XAVIER, Francisco Cândido. Ceifa de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 2 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2010. p.8

[3] Foram utilizadas como referências as normas da ABNT: NBR 6022:2018, NBR 6023:2018, NBR 6024:2012, NBR 6028:2003 e NBR 10520:2002.

[4] IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

[5] SOBRINHO, Geraldo Campetti. Não esqueça as fontes. Versão atualizada em outubro de 2009. FEB. Disponível em: https://www.febnet.org.br/ba/file/Pesquisa/Naoesquecaasfontes.pdf. Acessado em: 09/06/2019.

[6] SOBRINHO, Geraldo Campetti. Op. cit.

[7] Geralmente, esta última vem seguida da abreviatura N.E. no final da nota.

[8] São notas remissivas, indicadas com a abreviatura Cf. (conferir), Cfr. (confrontar) e V. (ver., ver também).

[9] São as N.T. (notas de tradução).

[10] Cf. fundamentação no Apêndice 04.

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