Sob o amparo augusto de Jesus e da plêiade de Espíritos que o acompanham, que as messes de paz envolvam o Planeta Terra.
Nesses dias de dor e de luta pela vida, há um grande convite sendo feito à Humanidade.
A Terra não será a mesma, passada a tempestade, porque por meio da ampliação do movimento da prece, das orações, muito lixo tóxico de energias geradas por pensamentos e comportamentos doentios será varrido, das próprias mentes de cada Ser e das camadas do orbe. Cada ação de caridade e solidariedade também emana vibrações que lenificam as energias que envolvem o Planeta.
Assim, para alguns, um grande convite é que mobilizem o seu melhor em energias, pensamentos, sentimentos, palavras, que também são como ações, que, mesmo a distância, atuam em benefício uns dos outros. Para outros, há um chamado a refletirem sobre o que têm buscado.
Os espíritos encarnados na Terra anseiam por novos tempos. Os dias atuais são como um trator que parece passar destruindo tudo a sua frente, porém, após sua passagem, os resíduos se ajustam, compõem-se, alinham-se, formando uma nova estrada, um caminho.
Tende fé, porque além das transformações que podem antever, proporcionadas pelos aprendizados coletivos e individuais, existem mudanças em curso que são imperceptíveis para a maioria de vós. Intervindo com sabedoria e amor, Jesus segue sendo o grande comandante desta nau e, para o bem da Humanidade, opera destruições necessárias para que esta avance e progrida mais depressa.
Sementes estão sendo lançadas nos corações de muitas criaturas, especialmente das chamadas lideranças, sejam os chefes de Estado, os líderes econômicos, os líderes das ciências da saúde. Há o ensejo compulsório para descobrirem novos métodos, ampliarem o uso da tecnologia, acelerarem o desenvolvimento em diversas áreas. Desta vez, sem ter como mote o aspecto econômico, da supremacia, do poder, mas o da manutenção da vida.
A instituição família se vê diante da necessidade de conviver em um novo ritmo e, em alguns casos, se vê embaraçada por ter que se relacionar sem o amparo da velha rotina que ancora comportamentos mecânicos. Perceberá, então, suas carências e suas riquezas.
As religiões reconsideram o que é ser igreja, a função do templo e exercitam andar sem as bengalas da atuação no bem restrito a sua prática unicamente nos ambientes religiosos. Repensam o que é ter fé e buscam estender a compreensão das leis divinas que comportam as leis da natureza.
Todos, com raríssimas exceções, estão sendo colocados em provação e também estão sendo estimulados a buscarem recursos variados, não apenas os materiais, mas também os da inteligência, da abnegação e da caridade, para pensarem na coletividade. Ainda que para muitos isso se restrinja a sua própria nação, comunidade ou núcleo, o aperfeiçoamento ressoa, repercute e encontra afinidade conjunta.
E a vida passa a ser enxergada com “outros olhos”. A rotina é desacelerada para se acelerarem as reflexões sobre o uso das horas; os comportamentos e pensamentos condicionados se desaceleraram para acelerarem as mudanças cognitivas acerca dos valores da existência; desaceleraram-se as preocupações com as crises da violência, da política, do domínio pelo poder – efeito, para se acelerarem as preocupações com o ser humano e sua saúde (física e espiritual) – causa. Afinal, os desequilíbrios da saúde do Ser integral ditam os reflexos nas grandes chagas da Humanidade.
Em todos os tempos os grandes males no campo das doenças epidêmicas e pandêmicas, e suas consequências, sempre foram por si sós um convite-convocação para a Humanidade. São flagelos de utilidade física e moral.
O futuro é próspero! Acreditemos veementemente nisso. O olhar sobre o mundo deve mudar. Ainda que sob choros e ranger de dentes, surgirá o alívio para as almas atentas e para as desatentas porque, em cadeia, a luz costuma avançar e tomar conta da escuridão.
Estertoram alguns mantendo a descrença em Deus. Porém, muito mais abrangente, pujante, será a ampliação do contato com Deus e a busca do consolo em Jesus, que é o Governador da Terra.
Ele conta com os cristãos devotados para que seus corações sejam usinas de amor, de solidariedade, produzindo e disseminando pensamentos, palavras, sentimentos, nas expressões das energias trocadas pelos diversos meios de comunicação e interação que começam a identificar.
O Filho de Deus não obra só. Vós não obrais sem amparo. Tende fé, mas sede fiéis.
O estertor da doença dará lugar ao grande desejo e busca pela saúde, que não é possível sem a harmonia, sem o equilíbrio com as divinas leis. E é a busca pela harmonia que restaurará o equilíbrio, porque mais atentos estarão quanto à necessidade dela.
Obrigados estão os homens a pensar na coletividade. Com isso, o egoísmo baixa a guarda e a caridade vê brechas para entrar. Por força maior, são convidados a exercitar a obediência que é amiga da humildade, da resignação, da paciência.
Eis as sementes que estão sendo lançadas e, se cuidadas, irão atender ao convite da renovação de almas.
Irmão Clementino
[1] Mensagem psicografada em 19/03/2020, por Tânia Melo, revisada pela Comissão Coordenadora do Correio do Amor da FAK em 23/03/2020. Ilustração realizada por Aline Pontes, tendo a mensagem como inspiração.
[2] Nota dos Revisores: “Todas as da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.” (Kardec, Allan. O livro dos Espíritos. Questão 617. FEB – Federação Espírita Brasileira. Edição do Kindle)