
Autora: Iolete Ribeiro da Silva. Fundação Allan Kardec – FAK
Resumo:
O objetivo dessa pesquisa foi compreender como trabalhadores e trabalhadoras espíritas da Fundação
Allan Kardec significam e lidam com a solidão. Foi aplicado um questionário online com frases para completar. Participaram 67 trabalhadores/as, a maioria mulheres, predominantemente com idade entre 50 a 60 anos. A análise de conteúdo chegou às seguintes categorias: sentidos da solidão; vivências de solidão durante e após a pandemia; redes de apoio; consequências do conhecimento espírita para a compreensão da solidão; e contribuições do trabalho desenvolvido da FAK. A solidão é significada de formas diversas: oportunidade de ressignificação da vida e de fortalecimento íntimo; um conjunto de emoções negativas; situação que impulsiona a busca de refúgio; ou motivo de resignação. O conhecimento espírita proporcionou: sabedoria e compreensão; o entendimento de
que ninguém está sozinho; a solidariedade combate a solidão; compreensão da solidão como ausência de fé; a solidão como vivência necessária; ou solidão como indicativo de ausência de autoconhecimento. Estar na FAK e participar das atividades produz impactos sobre a percepção da solidão que podem ser categorizados da seguinte forma: desenvolvimento pessoal, fortalecimento espiritual, bem-estar, sentir-se útil, superar a solidão, ou ter empatia. Diante do fato de que a solidão é fenômeno presente no cotidiano da maioria das pessoas, torna-se importante refletir sobre a estratégias de manejo dessa vivência para que ela se converta em oportunidade de aprendizado e crescimento.
Palavras-chave: Solidão. Pandemia. Autodescobrimento. Trabalhador espírita.
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