Manoel dos Santos, “o bom e velho” Castro

Autora:

Joselita Cármen Alves de Araújo Nobre

Resumo:

O objetivo desse artigo é apresentar as notícias sobre Manoel dos Santos Castro, o terceiro presidente da FEA, tratado como o “bom e velho Castro”. Paulista, chegou em Manaus (AM) no ano de 1882, local onde desencanou aos 74 anos de idade. Do casamento com Joanna dos Santos Castro nasceram sete filhos. Exerceu atividades profissionais no Jornal do Commercio, foi dono de uma Tinturaria e trabalhou como auxiliar de porteiro e porteiro na Alfândega. Atuante e bem relacionado na sociedade manauara, participava de eventos políticos e sociais de toda natureza. Foi sócio fundador e vice-presidente da Loja Theosophica e sócio fundador da diretoria da Sociedade Cosmopolita de Benefícios Mútuos Previdente Amazonense. Teve uma expressiva atuação no Movimento Espírita amazonense, no início do século XX: presidiu três grupos espíritas; participou da criação da Federação Espírita Amazonense, onde atuou em diversos cargos. Sua ação firme e segura no tratamento da obsidiada, no “Caso Mysterioso da Cachoerinha”, foi um exemplo que ressaltou as suas características de um homem bom, que se preocupava com o sofrimento do semelhante; como também de ser um espírita dedicado, conhecedor dos fundamentos doutrinários.

Palavras-chaves: Pioneiro. Espírita. Espiritismo. Federação Espírita Amazonense. Presidente.

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